segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sistema Circulatório


Como já sabemos, dizer que um indivíduo tem hipertensão é o mesmo que dizer que sua pressão arterial está alta. Essa é uma doença que pode atacar crianças, mulheres e homens, mas existe a predominância em alguns grupos como na população com mais de 60 anos, ou até em mulheres e homens negros, entre outros.

Quando o coração se contrai para expulsar o sangue de seu interior, em um movimento que chamamos de sístole, a pressão arterial é máxima. Já quando os músculos do coração relaxam para permitir que o sangue possa voltar a encher suas cavidades, a diástole, a pressão é mínima. Com isso em mente, a pressão arterial elevada pode definir-se como uma pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg.

Nosso organismo é sensível aos aumentos de pressão. Com o sangue sendo bombeado constantemente sob pressão mais alta, o coração, exausto com tanto esforço, começará a falhar podendo haver um colapso do sistema circulatório e até morte súbita.
A hipertensão danifica o sistema arterial. As artérias são vasos sanguíneos que possuem uma camada muscular que se contrai ou relaxa como intuito de manter constante o fluxo de sangue que chega até os órgãos a fim de impedir que eles sejam danificados.

Se a pressão é mantida alta por muitos anos essas camadas musculares acabam perdendo a elasticidade e ficam endurecidas (arteriosclerose), mas a pressão alta também pode danificar a camada que reveste o interior das artérias, o endotélio, atraindo plaquetas até o local para, assim, formar microcoágulos, estes acabam por criar irregularidades no endotélio facilitando o depósito de gorduras e proporcionando a instalação de um processo inflamatório que formará placas, assim, com o passar do tempo essas placas vão construir uma barreira impedindo a passagem do sangue (aterosclerose). Esses dois processos podem acontecer em qualquer artéria, mas a incidência é maior (e causam complicações mais sérias) nas artérias que irrigam o coração, o cérebro, os rins e os olhos.



Jéssica Ribeiro


Fontes:
http://www.afh.bio.br/cardio/cardio4.asp
http://www.manualmerck.net/?id=51

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