Vou falar um pouquinho de uma doença que infelizmente ocorre com freqüência em grávidas: A pré-eclâmpsia que pode ocasionar a eclâmpsia.
Esse quadro está associado ao aumento da pressão arterial durante a gravidez, como já dito, e isso acontece por causa da deficiência de prostaciclina, um vasodilatador, e com o excesso na produção de tromboxano, um vasoconstrictor, este estimula a agregação plaquetária. Há estudos também que mostram que as células endoteliais das grávidas com a doença possuem alguma disfunção. Como exemplo, a inibição de síntese de óxido nítrico, importante vasodilatador.
Quando os níveis de pressão estão acima de 140/190, isso já caracteriza um quadro de hipertensão gestacional. Esse fenômeno ocorre após a 20ª semana e desaparece na 6ª semana após o parto.
A pré-eclampsia está vinculada à perda de proteína pela urina (proteinúria) e isso pode levar ao edema (inchaço) dos membros e rosto. Alguns especialistas acreditam que esse aumento da pressão pode está associado à placenta, pois o fluxo de sangue para ela diminui, o que pode fazer com que o bebê não se desenvolva adequadamente. Com essa descoberta nota-se a necessidade de agentes antiplaquetários, para prevenir essa doença.
A pré-eclampsia apresenta vários níveis (leve e grave), podendo alcançar a eclampsia propriamente dita. Esta causa convulsões que podem levar ao coma e até à morte, isso acontece no final da gravidez ou depois do parto.
Ainda não há uma causa bem definida para essa doença, mas há fatores de riscos como a própria genética, primeira gestação da mulher, idade mais avançada das mesmas, ou ainda fatores imunológicos relacionados a antígenos vindos do esperma paterno.
Ana Beatriz Leite
Fontes:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?211
http://brasil.babycenter.com/pregnancy/complicacoes/pre-eclampsia/
http://www.medonline.com.br/med_ed/med1/preeclampsia.htm
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