quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Viva ao vinho!

Ouvir falar que o consumo de frutas, vegetais e chás é bom para saúde é recorrente. Porém, muitos podem não saber que um vinho também é excelente, principalmente para hipertensos. Explicação? Flavonóides. Esse grupo com mais de 8000 substâncias fenólicas são essenciais para a preservação do bom funcionamento dos vasos sanguíneos.
Sabe-se que aterosclerose é um dos milhares de motivos para o agravamento da hipertensão e isso se deve a modificação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) que foram atacadas nas cadeias de ácidos graxos insaturados, por radicais livres. Os LDLs modificados são absorvidos de maneira mais fácil por macrófagos. Porém são tóxicos para o endotélio dos vasos sanguíneos, formando assim, as placas ateroscleróticas.

Os flavonóides inibem a hidroxilação do LDL ou fazem uma oxidação preventiva de uma substância presente no próprio LDL: o α-tocoferol. Ooou seja, placas ateroscleróticas?Não mais. Muito menos a trombogênese. Que é quando entope de vez os vasos sanguíneos e como conseqüência a trombose acontece. Os flavonóides do vinho tinto também induzem a liberação de óxido nítrico e promovem a vasodilatação (provavelmente falarei um pouquinho mais sobre essa última substância, estou tentando entender melhor). E ainda por fim, podem auxiliar e regenerar antioxidantes primários do organismo como vitamina A, C e E.
Bom, é por isso que existe o paradoxo francês. Já ouviram? Franceses (principalmente do sul) ingerem alimentos de baixo valor nutricional, porém bebem vinho tinto e logo não têm muita incidência de doenças cardiovasculares por lá.
Portanto beber moderadamente vinho diário não faz mal, pelo contrário, faz bem. Mulheres devem beber 1 dose e homens 2 doses, junto com um alimento. É importante lembrar que o alto consumo de bebida alcoólica desencadeia outras doenças que nos outros blogs devem ser ressaltados.

Bons Estudos!
Mariana Cyncynates

Fontes:
http://artigocientifico.com.br/uploads/artc_1189124935_21.pdf
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/1641/2147

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