quarta-feira, 28 de julho de 2010
Norepinefrina
Há outro sistema no organismo ligado à hipertensão: O sistema nervoso simpático. Nesse sistema atua, por exemplo, a norepinefrina (NOR) plasmática, a qual mantém a pressão sanguínea em níveis normais.
“A norepinefrina é uma monoamina, da família dos catecolaminas (formados de fenilalanina e tirosina), atuam como neurotransmissores que têm em sua metabolização produtos biologicamente inativos por oxidação ( catabolizada pela monoamina oxidase-MAO) e metabolizada (catabolizada pela cotecol-O-metiltransferase-COMT). MAO loxaliza-se na superfície externa das mitocôndrias e encontra-se em altas concentrações nas terminações dos nervos que secretam norepinefrina. COMT também encontra-se distribuída em grandes quantidades nas terminações dos nervos, no fígado e nos rins”
A norepinefrina tem atividade no pós-ganglionar simpático (nervo que recebe o impulso). Nos hipertensos essa atividade é aumentada, o que influencia nas taxas metabólicas ou seja, o controle da parte endócrina, a liberação de norepinefrina cresce, crescendo assim o aumento do nível de insulina no sangue, aumento da glicogenólise e a mobilização de ácidos graxos. Esse aumento também atinge o coração e os rins, que são órgãos fundamentais para o controle da pressão arterial.
Ana Beatriz Leite
Fontes:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/dicionario_janela.php?cod=18
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sistema Renina Angiotensina Aldosterona
Perdoem-nos pela falta de postagem por um longo tempo, muitas provas, sabem como é que é né? Mas vamos reparar isso. Ok, enfim...Vinha pesquisando para nosso blog algo relevante e me deparei com o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), totalmente importante para a regulação da pressão dos vasos.(Aliás, galera da nutrição, aula de histologia se tratou disso!)
Esse sistema consiste, primeiramente, na liberação de renina, um composto formado quase que exclusivamente nos rins, mais precisamente no aparelho justaglomerular (células musculares lisas modificadas) e cai na corrente sanguínea até chegar ao fígado. Lá, um outro composto, o angiotensinogênio, age sobre a renina transformando-se em angiotensina I. Esta vai se dirigir aos pulmões e sob ação da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina) sofrerá hidrólise e se transformará na substância final, angiotensina II. Depois desse longo caminho, esse produto final vai ser o ponto chave para a realização da função do sistema. A angiotensina II vai ser responsável pela vasoconstrição e pela liberação de aldosterona que por sua vez é responsável pela retenção de sódio e água, mantendo o equilíbrio hemodinâmico do corpo. Segue um esquema pra vocês não se perderem:
Ta...E o que a hipertensão tem a ver com isso? Pelo o que se pode perceber, esse sistema está relacionado à elevação da pressão, e quando há uma hiperatividade do mesmo a nossa doença em questão entra em cena. A ativação excessiva do SRAA pode ocasionar também progressão de lesões de órgãos-alvo como hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia vascular, alterações renais e etc. Ainda há outro motivo relacionado ao SRAA que aumenta a pressão sanguínea de acordo com Sealey e Laragh: A renina (aquela primeira substância secretada pelos rins) é estimulada quando há baixa volemia e baixa pressão sanguínea, fazendo com que a normalidade volte. Porém, com uma dieta hipersódica e conseqüentemente o aumento da pressão(retenção de água para os vasos), esse estímulo de produção de renina não diminui agravando mais ainda a hipertensão (já estabelecida, nesse caso).
Ainda bem que existe solução para tais problemas, ou tentativa do mesmo: Os anti-hipertensivos, mas isso é assunto para um próximo post.
Bons Estudos!
Mariana Cyncynates
Fontes:
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/016.pdf
http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/rimehipert.htm
http://resultados.hormocentro.com.br/Lab/Instrucoes/I0105.html
Esse sistema consiste, primeiramente, na liberação de renina, um composto formado quase que exclusivamente nos rins, mais precisamente no aparelho justaglomerular (células musculares lisas modificadas) e cai na corrente sanguínea até chegar ao fígado. Lá, um outro composto, o angiotensinogênio, age sobre a renina transformando-se em angiotensina I. Esta vai se dirigir aos pulmões e sob ação da ECA (Enzima Conversora de Angiotensina) sofrerá hidrólise e se transformará na substância final, angiotensina II. Depois desse longo caminho, esse produto final vai ser o ponto chave para a realização da função do sistema. A angiotensina II vai ser responsável pela vasoconstrição e pela liberação de aldosterona que por sua vez é responsável pela retenção de sódio e água, mantendo o equilíbrio hemodinâmico do corpo. Segue um esquema pra vocês não se perderem:
Ta...E o que a hipertensão tem a ver com isso? Pelo o que se pode perceber, esse sistema está relacionado à elevação da pressão, e quando há uma hiperatividade do mesmo a nossa doença em questão entra em cena. A ativação excessiva do SRAA pode ocasionar também progressão de lesões de órgãos-alvo como hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia vascular, alterações renais e etc. Ainda há outro motivo relacionado ao SRAA que aumenta a pressão sanguínea de acordo com Sealey e Laragh: A renina (aquela primeira substância secretada pelos rins) é estimulada quando há baixa volemia e baixa pressão sanguínea, fazendo com que a normalidade volte. Porém, com uma dieta hipersódica e conseqüentemente o aumento da pressão(retenção de água para os vasos), esse estímulo de produção de renina não diminui agravando mais ainda a hipertensão (já estabelecida, nesse caso).
Ainda bem que existe solução para tais problemas, ou tentativa do mesmo: Os anti-hipertensivos, mas isso é assunto para um próximo post.
Bons Estudos!
Mariana Cyncynates
Fontes:
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-3/016.pdf
http://www.medonline.com.br/med_ed/med3/rimehipert.htm
http://resultados.hormocentro.com.br/Lab/Instrucoes/I0105.html
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Sistema Circulatório
Como já sabemos, dizer que um indivíduo tem hipertensão é o mesmo que dizer que sua pressão arterial está alta. Essa é uma doença que pode atacar crianças, mulheres e homens, mas existe a predominância em alguns grupos como na população com mais de 60 anos, ou até em mulheres e homens negros, entre outros.
Quando o coração se contrai para expulsar o sangue de seu interior, em um movimento que chamamos de sístole, a pressão arterial é máxima. Já quando os músculos do coração relaxam para permitir que o sangue possa voltar a encher suas cavidades, a diástole, a pressão é mínima. Com isso em mente, a pressão arterial elevada pode definir-se como uma pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg.
Nosso organismo é sensível aos aumentos de pressão. Com o sangue sendo bombeado constantemente sob pressão mais alta, o coração, exausto com tanto esforço, começará a falhar podendo haver um colapso do sistema circulatório e até morte súbita.
A hipertensão danifica o sistema arterial. As artérias são vasos sanguíneos que possuem uma camada muscular que se contrai ou relaxa como intuito de manter constante o fluxo de sangue que chega até os órgãos a fim de impedir que eles sejam danificados.
Se a pressão é mantida alta por muitos anos essas camadas musculares acabam perdendo a elasticidade e ficam endurecidas (arteriosclerose), mas a pressão alta também pode danificar a camada que reveste o interior das artérias, o endotélio, atraindo plaquetas até o local para, assim, formar microcoágulos, estes acabam por criar irregularidades no endotélio facilitando o depósito de gorduras e proporcionando a instalação de um processo inflamatório que formará placas, assim, com o passar do tempo essas placas vão construir uma barreira impedindo a passagem do sangue (aterosclerose). Esses dois processos podem acontecer em qualquer artéria, mas a incidência é maior (e causam complicações mais sérias) nas artérias que irrigam o coração, o cérebro, os rins e os olhos.
Jéssica Ribeiro
Fontes:
http://www.afh.bio.br/cardio/cardio4.asp
http://www.manualmerck.net/?id=51
terça-feira, 13 de julho de 2010
Para começar (de novo)...
Hipertensão arterial sistêmica(HAS) é quando a pressão arterial está alterada, mais precisamente, a pressão está acima do normal (<85mmHg pressão sistólica e <130mmhg pressão diastólica). Até aí tudo bem, afinal já é um conceito bem difundido. No entanto, a hipertensão é adquirida por vários fatores: Obesidade, sedentarismo, idade, ingestão excessiva de sal, condições sócio econômicas, local de moradia. Sim, local de moradia. Morar em grandes metrópoles, por exemplo, requer um estilo de vida diferente de regiões rurais e com isso a alimentação, prática de exercícios ou qualquer outra prática para a melhora da saúde é diferente dependendo de onde se está.
Partindo ao que vai mais interessar ao blog, a hipertensão é agravante de várias doenças e de alterações sistêmicas. Entre elas estão alterações no sistema cardiovascular, sistema nervoso autônomo, sitema renina-angiotensina, no mecanismo renal e também vai alterar a função endotelial. É provável que haja mais postagens sobre essas alterações com detalhes que abrangem mais nossa área de estudo, até porque descrever o que acontece em cada sistema de uma vez não atenderia a proposta de um blog
O que tenho mais em mente, para uma primeira postagem sobre o tema, é falar que hipertensão é um problema sério e os hipertensos muita das vezes não sabem lidar com o que tem. O professor Marcelo Hermes nos emprestou uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo do dia 4 de julho sobre hipertensos que em sua grande maioria não sabem relacionar a quantidade de sódio e sal de um alimento. Problema esse um pouco banal até, já que médicos e divulgadores mostram que o sódio(presente no sal) é um agravante na doença. Na conclusão da reportagem o cardiolista Daniel Magnoni fala: "Em vez de reduzirem o consumo, vão aumentando a quantidade de medicamentos". Ou seja, vários níveis da doença podem ser tratados apenas na base de uma alimentação balanceada.
Juro que os próximos textos vão estar mais relacionados com que nos interessa, focados na matéria. Mas diante de tantas reportagens tratando de um mesmo assunto, não da pra não dar uma comentada.
E ah!Para quem não sabe relacionar o sal com o sódio aí vai:
Teor de sódio(dado nas embalagens) x 2,5 / 1000
Mariana Cyncynates
Fontes:
www.manuaisdecardiologia.med.br/has/has.htm
O Estado de S. Paulo - 4 de julho de 2010
Partindo ao que vai mais interessar ao blog, a hipertensão é agravante de várias doenças e de alterações sistêmicas. Entre elas estão alterações no sistema cardiovascular, sistema nervoso autônomo, sitema renina-angiotensina, no mecanismo renal e também vai alterar a função endotelial. É provável que haja mais postagens sobre essas alterações com detalhes que abrangem mais nossa área de estudo, até porque descrever o que acontece em cada sistema de uma vez não atenderia a proposta de um blog
O que tenho mais em mente, para uma primeira postagem sobre o tema, é falar que hipertensão é um problema sério e os hipertensos muita das vezes não sabem lidar com o que tem. O professor Marcelo Hermes nos emprestou uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo do dia 4 de julho sobre hipertensos que em sua grande maioria não sabem relacionar a quantidade de sódio e sal de um alimento. Problema esse um pouco banal até, já que médicos e divulgadores mostram que o sódio(presente no sal) é um agravante na doença. Na conclusão da reportagem o cardiolista Daniel Magnoni fala: "Em vez de reduzirem o consumo, vão aumentando a quantidade de medicamentos". Ou seja, vários níveis da doença podem ser tratados apenas na base de uma alimentação balanceada.
Juro que os próximos textos vão estar mais relacionados com que nos interessa, focados na matéria. Mas diante de tantas reportagens tratando de um mesmo assunto, não da pra não dar uma comentada.
E ah!Para quem não sabe relacionar o sal com o sódio aí vai:
Teor de sódio(dado nas embalagens) x 2,5 / 1000
Mariana Cyncynates
Fontes:
www.manuaisdecardiologia.med.br/has/has.htm
O Estado de S. Paulo - 4 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Bem Vindos!
Estávamos hiper tensos para começar mais um blog de BioBio, que dessa vez vai ter um assunto inédito: hipertensão. Devido ao excesso de alunos haverão dois blogs sobre esse tema, então não há desculpa para não aprender sobre. Abordaremos vários aspectos, como já sabem, bioquímicos e biofísicos, causas, consequências, descobertas (se houverem), artigos científicos e por aí vai.
Para começar, sabe-se que hipertensão é uma doença de múltiplas causas e há vários casos na população em geral, por isso deve-se estar atento com sua saúde já que muitas vezes aparece silenciosamente. Se apresenta sintomas, manifesta-se como dor de cabeças, tonturas, falta de ar, etc. Ao longo das postagens haverão mais detalhes sobre a doença que tanto atinge as pessoas e provavelmente vocês saberão de tudo para a temida prova de V ou F.
É isso aí, bom estudo e divirtam-se!
Mariana, Jéssica, Ana Beatriz, Washington e Ademir
Para começar, sabe-se que hipertensão é uma doença de múltiplas causas e há vários casos na população em geral, por isso deve-se estar atento com sua saúde já que muitas vezes aparece silenciosamente. Se apresenta sintomas, manifesta-se como dor de cabeças, tonturas, falta de ar, etc. Ao longo das postagens haverão mais detalhes sobre a doença que tanto atinge as pessoas e provavelmente vocês saberão de tudo para a temida prova de V ou F.
É isso aí, bom estudo e divirtam-se!
Mariana, Jéssica, Ana Beatriz, Washington e Ademir
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